Este encontro organizou-se para estimular uma reflexão multidisciplinar e pretendeu dar lugar a comunicações produzidas quer no âmbito da história, da história de arte, da antropologia, da arqueologia, da sociologia, da geografia, entre outras ciências sociais, quer no âmbito das ciências naturais e de outros domínios científicos e tecnológicos, relacionados com estudos de património e com a museologia, que dessem a conhecer e que contribuíssem para compreender e para atuar nos processos de patrimonialização e/ou de uso, transmissão e gestão sustentável de patrimónios.

Participou no 4.º painel, Maria João da Câmara e Sousa, investigadora do CHAM e doutoranda em Arquivística Histórica da FCSH-NOVA, com uma comunicação dedicada aos arquivos de família e à necessidade de serem valorizados. Geralmente esquecidos quando falamos de património, estes arquivos, que ultrapassam as fronteiras da memória e da história familiar, têm repercussões ao nível das comunidades: servem as populações enquanto guardiães de memória e são, entre outros, dinamizadores e facilitadores de indústrias de conteúdos culturais e de turismo.

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